sexta-feira, 2 de março de 2012

Os dilemas de Mano



Mano Menezes assumiu a Seleção Brasileira quase como unanimidade. Não havia muita gente contra seu nome.

O primeiro jogo foi muito bom. Vitória sobre os EUA na casa do adversário com direito a show. Havia a esperança de um bom time.

O tempo foi passando, dificuldades apareceram e Mano Menezes foi se perdendo nas convocações. O papo de renovação foi pro espaço, e jogadores ja mais "rodados" voltaram a ser chamados.

No gol Julio Cesar está na descendente. Não é mais o mesmo de anos atrás. Diego Alves é hoje o melhor goleiro brasileiro em atividade. Já foi sabotado na Olímpiada quando bancou pra Renan, será sabotado de novo ?

Na zaga Thiago Silva é o unico jogador afirmado. David Luiz surgiu bem, mas parece que superestimamos esse jogador. Mano voltou a convocar Lúcio, veterano, de ótimos serviços prestados a Seleção, mas também ja em outra fase. Enquanto isso Dedé sobra nos campeonatos dentro do Brasil.

Mano teve que superar uma birra com Marcelo pra coloca-lo no time. Não sai mais. E não existe outro lateral esquerdo que possa fazer sombra ao jogador do Real Madrid. No lado direito temos o melhor lateral-direito de clubes do mundo, Daniel Alves. Como reserva, Maicon parece até mais seguro em campo, mas é outro jogador que ja não é o mais o mesmo. Se Mano não fosse birrento, voltaria a dar chances pra Mario Fernandes (depois de se recuperar de lesão).

Do meio pra frente moram os maiores problemas da Seleção. As seguidas convocações de jogadores do Shakhtar e do seu empresário Carlos Leite sempre colocam uma pulga atrás da orelha de todos que acompanham futebol. Ganso ser reserva de Ronaldinho, é uma ofensa. Aliás, ter Ronaldinho na Seleção é uma desrespeito com o torcedor. Fernandinho, Jádson, Elias, Kleber (Porto) são outras das forçadas de barra do treinador.

Não assisti ao último jogo contra a Bósnia. Vencemos por 2 a 1, nos acréscimos. Ainda tivemos o desprazer de ver nosso selecionador fazer uma substituição "para ganhar tempo". Aquela vitória era muito importante pra Mano Menezes.

Enquanto faziamos esse amistoso caça-niquel na gélida Suiça, outras seleções tinham amistosos com suas seleções olímpicas. Olímpiada que era até então o objetivo maior da CBF e de Mano Menezes nesse ano de 2012.

Mas parece que os objetivos mudaram. E agora que vem o maior dos dilemas de Mano Menezes. O que vale mais? Preparar a Seleção pra Olímpiada, renovar e dar cara de time à Seleção Principal ou apenas atender as vontades da CBF e vencer jogos que não valem nada pra segurar o emprego ?

Infelizmente pra quem ainda tem um risquinho de prazer em ver a Seleção jogar, Mano Menezes está escolhendo a última opção.

E a Copa do Mundo é logo ali.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ronaldinho e o Novo Grêmio



Foi extremamente comentado nos ultimos dias o assunto Ronaldinho voltando ao Olímpico. E não é por menos. Era o retorno do talvez maior jogador de futebol que o RS ja produziu à sua ex-casa. Até aí tudo bem.

O problema foi o depois do jogo. Nada contra os 40 mil torcedores que foram no estádio mais interessados em protestar do que torcer para o Grêmio. Eu também queria estar lá, pois de certa forma me sinto traído, como todos. Mas não traído por agora, e sim desde a saída dele para o PSG, da maneira que foi.

Mesmo sendo contra seu retorno, por um momento, meio que sonhador, achei que podia ser uma boa. Para os dois. Mas esse momento durou até começarem todas enrolações e ouvir de fontes seguras ainda em Dezembro, de que ele iria pro Flamengo. Estava ali a maior prova de todas que Ronaldinho não era torcedor do Grêmio. Ronaldinho é Dinheiro Futebol Clube dos pés a cabeça.

Mas voltando ao pós-jogo. O que vi, me assustou. Minha pagina do Facebook, meus contatos no MSN, tudo me assustava. Uma chuva de mensagens e postagens das mais criativas possiveis. Mas todas no mesmo tom. Exaltando a vitória e a "vingança" sobre Ronaldinho. A comemoração exagerada, quase como um título. Ouvi buzinas nas ruas, cantorias pela calçada. Posts dizendo que o ano estava ganho, que aquele jogo valeu por tudo.

Me desculpem esses gremistas. Mas sou do tempo que o ano estava ganho quando venciamos uma Copa do Brasil, levantavamos um Libertadores, conquistavamos o Brasileirão. Quando havia um jogo que valia por todos do ano, era alguma semi-final ou final de uma competição importante. Isso me fez pensar no que o Grêmio se transformou. E não só o clube, mas também sua torcida (ou grande parte dela).

Esse "novo" Grêmio e sua torcida adoram uma grife. Pagavam pau pro Carlos Alberto, amam o Gabriel, lotaram aeroporto pra receber Miralles. Até hoje lamentam a saída do Renato, Deus maior da torcida, aquele mesmo que ao autografar uma camiseta do Grêmio falou "agora sim ela vale alguma coisa". A mesma torcida que anda apreensiva com a novela Kleber, outro jogador de grife.

Sou do tempo que aqui chegavam jogadores desconhecidos, desprestigiados e se transformavam. Que faziam a imprensa do centro do país se perguntar o que tinha o Grêmio de tão especial em recuperar jogadores. Hoje o clube e a torcida querem tudo pronto. Lembro como se fosse ontem a excitação da torcida na chegada de Borges, Leandro e Hugo, o trio que veio do São Paulo para dar títulos ao Grêmio. Grife.

Borges esse que claramente estava de corpo mole esse ano, insatisfeito, quase forçando uma saída. Mas a torcida insiste em lamentar sua saída.

Ele tem grife né?

Sem contar a história do "imortal" constantemente falado pelo presidente Odone e que a torcida realmente comprou a idéia. Imortal gente, só o Highlander e mesmo assim numa obra de ficção. O que traz titulos é trabalho, seriedade, organização, planejamento. Nada é ao acaso.

Esse novo Grêmio e sua torcida me envergonham. Nem tudo que é novo é necessariamente bom e melhor né? Ou você que está lendo esse post prefere o novo Orkut, o novo Twitter, o novo Facebook? Entre tantas outras coisas novas, que nem sempre ficam melhores que o velho.

Isso não é nenhum desabafo. É só uma constatação.

Um abraço do Wagner, torcedor do Grêmio e com muitas saudades do "velho" Grêmio.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Renato, o ídolo que não sabe ser ídolo

Venho preparando esse texto faz tempo. Não foi a eliminação na Libertadores ou a derrota ridícula no Campeonato Mundial Gaucho que me motivou. Renato vem brincando com minha paciência faz tempo.

Fui contra sua vinda. Ele não é treinador, nunca foi. Celso Roth por exemplo, é mais treinador que ele.

Quem acompanha futebol sabe como é o Renato treinador. Ele trabalha na base da amizade com os boleiros, na motivação, na relação de confiança dos jogadores na sua pessoa. Costuma dar certo no início, como foi no Vasco e no Fluminense, mas depois a coisa desanda. Suas entrevistas são sempre as mesmas. Quando ganha enaltece suas decisões. Quando empata faz um discurso político e quando perde a culpa é do juiz, da direção que não lhe deu jogadores. Em algumas ocasiões chega a queimar escancaradamente seus jogadores. É aquela história do "eu ganhei, nós empatamos, eles perderam".

Confesso que mesmo sendo contra sua vinda, fiquei emocionado com a chegada dele. É o maior ídolo do clube e estava de volta. Pra começar uma nova história. Agora como treinador. Seu começo foi vacilante. Pegou um time esfacelado e com o vestiário totalmente dividido. Foi tentando arrumar o time em meio aos jogos. Teve seus méritos e uma pitada de sorte. Foi Renato que colocou Lucio na meia. Assim como foi ele que no jogo contra o Fluminense no Engenhão armou o meio campo com Rochemback, SOUZA, Lucio e Douglas. Sim. Souza de volante. Esse foi o primeiro grande sinal da tendência a faceirice do nosso treinador. Então Souza mais uma vez se lesionou, Adilson entrou e se firmou. Era a sorte estando ao lado de Renato. A sorte arrumou o time.

O ano de 2010 acabou e bem. Saimos do rebaixamento e pegamos uma vaga na Libertadores. Renato saiu de férias com o dever cumprido e com o desejo de grande parte da torcida que ele continuasse. Então Portallupi começou a colocar suas asinhas de fora. Pediu 400 mil reais para renovar com o Grêmio. Falou que tinha saudades do Rio de Janeiro. Que era impossível viver em Porto Alegre, ele não conseguia sair do hotel. É isso mesmo. Nosso ídolo, na volta pro seu clube, na volta pra sua terra, foi morar num hotel. A cabeça de Renato nunca esteve aqui, sempre lá.

Começou 2011 indicando seus jogadores de confiança. Gabriel ja estava aí. Vieram Rodolfo, Vinicius Pacheco. Pediu ao Grêmio a compra do Gilson, Clementino e Paulão. E lá estava o clube atentendo os pedidos do seu maior ídolo.

Vinicius Pacheco chegou e teve um problema. Flamengo pediu pra ele retornar ao clube. Grêmio e o time carioca se entenderam e V. Pacheco veio em cima da hora, quase na estréia da pré-Libertadores. Renato foi à publico e falou que não perdoaria a direção do Grêmio caso não conseguissem escrever Pacheco na LA. Como assim não perdoaria? Renato dando ordens aos chefes?

Dátolo foi oferecido ao clube. Renato vetou. E pediu a vinda de Carlos Alberto. Jogador esse que qualquer idiota que acompanha futebol de verdade sabe que não daria certo. Exceto aquele grupo que acha que o que acontece no Play Station e no Football Manager é real. Que ele viria e jogaria muito. Afinal, Renato afirmou que recuperaria o jogador. Que com ele ia dar certo. Sem contar que ele era o imortal do twitter.

Após isso Paulão foi vendido. Uma proposta irrecusável por um jogador que sabemos, é insuficiente ao Grêmio. Teve uma "boa" fase e só. Renato mais uma vez reagiu em público criticando a venda. Teve o episódio Grenal em Rivera e jogos no interior. Renato se negou a treinar o time. Antes havia dito que não viajaria para treinar o time em jogos muito longe no interior do RS. Odone pela primeira vez bateu de frente com o ídolo e afirmou que ele viajaria pra onde fosse. Renato acabou não indo a Rivera, mas andou pelo interior todo.

As coisas dentro de campo não iam bem. Na base do carteiraço e do bruxismo, Renato ia escalando o time. Mesmo sendo óbvio que Gilson e CA não tinham condições de vestir a camiseta do Grêmio. Gabriel indo mal com Mário Fernandes pedindo passagem. Seguia insistindo com a formação com dois centroavantes, seguia não dando chances a Escudero, jogador contratado pela direção e que Renato não queria. Durante uma partida a torcida se cansou de Gilson e começou a vaiar o jogador cada vez que tocava na bola. Renato se virou pra torcida e cobrou silêncio. Na entrevista após o jogo chegou a insinuar que quem ia ao jogo para vaiar, provavelmente não era gremista de verdade. Renato estava abusando de seu status de ídolo.

A insistência com Carlos Alberto chegou ao limite. E a direção gremista decidiu dispensar o "atleta". Perguntado sobre a decisão, Renato atirou: "cobrem da direção, eu não queria". Mais uma vez estava ele lá abusando, batendo de frente com seus patrões.

Em meio a disputa da Libertadores, Renato foi convidado para jogar o mundial de Futevôlei. Obviamente ele não exitou. Deixou o time treinando com o auxiliar e se mandou pro RJ. E a direção assim permitiu.

Houve o episódio Kajuru. Uma ligação do jornalista para Renato perguntando se havia a possibilidade dele sair do Grêmio em meio a LA e ir para o Fluminense. Renato afirmou que sim, mas que era algo só entre os dois. A gravação foi à público. Portallupi ficou sem graça e inventou a história que pensou que era trote. Eu fingi que acreditei, outros acreditaram de verdade.

Se estivesse tudo bem ninguém reclamaria disso. Mas não. Tudo estava mal, está mal. O time dentro de campo é uma bagunça. O que aconteceu no Olimpico contra a Universidad eu nunca tinha visto na história do futebol. Um time com 3 volantes, com o meio mais aberto que ja vi. Laterais subindo ao mesmo tempo. Uma zaga que se viu no 1x1, 2x2 muitas vezes durante o jogo. Uma várzea total. E infelizmente ainda tem torcedores que defendem Renato. Falam do plantel, mas quem o montou? Quem indicou os jogadores? Fui eu?

A existência desses torcedores faz com que Renato apronte tudo isso sabendo que nada acontecerá. Ou será que o Odone vai ter coragem de mandar pra rua o maior ídolo do clube? Passou da hora de separar o que foi Renato como jogador para o Grêmio e o Renato treinador de futebol. Esse não tem moral nenhuma comigo, e é nesse aspecto que ele tem que ser cobrado.

Qual treinador no mundo faz tudo isso que Renato fez e mantém o emprego? Nenhum. Qualquer técnico que bate de frente com seus superiores, que se nega a viajar com o time, que deixa o time pra ir jogar um torneio de sei la o que, seria demitido.

Renato é turista em Porto Alegre. Usa luvas de lã em jogos a noite onde a temperatura ja foi de 20º graus. Ele não quer ficar aqui, mas também não quer largar a mamata. Que outro emprego no mundo te paga 400 mil por mês e tu ainda pode mandar e bater de frente com teu patrão? Que tu pode fazer o que quiser? Nenhum.

Renato é ídolo. Mas não sabe exercer tal status. Ele abusa. Sabe que não será criticado e faz o que bem entender. Isso não é ser ídolo. Renato não sabe ser.

Eu agradeço muito pelos dois gols contra o Hamburgo e por tudo que tu fez como jogador aqui. Agradeço por ter dado a maior alegria do meu clube. Um título que poucos tem. Isso nunca será esquecido, nunca será apagado. Mas chega! Ta na hora de parar.

Peça pra sair Renato. Assim quem sabe a gente possa continuar amigos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Obrigado, Futebol !

É assim que começo meu retorno ao blog. Agradecendo ao futebol. Esse esporte que pra mim é mais do que paixão, é vício, é amor.

Agradeço ao futebol porque tivemos um fim de semana incrível nos gramados, principalmente na Europa. Foram pelos menos quatro jogos marcantes. A começar pela quebra do tabu de José Mourinho que desde 2004 não perdia um jogo em casa por uma liga doméstica. Viu o seu poderoso Real Madrid ser derrotado no Santiado Bernabeu por 1 x o pro Sporting Gijon. E quem viu os minutos finais da partida certamente ficou vidrado na tela, foi um bombardeio do Real, jamais visto.

Ainda no sabado tivemos o maior clássico da Itália, Milan x Inter. Eu apostava numa vitória interista, visto que nos ultimos jogos sob o comando do técnico Leonardo a Inter havia reagido e muito no campeonato. O Milan vinha vencendo mas não convencendo. Mas não é a toa que existe o ditado "clássico é clássico" e o Milan atropelou e venceu por 3 x o com dois gols de Pato.

No domingo o super-clássico português Benfica x Porto podia decidir o campeonato. Uma vitória do Porto dava o título. E foi isso que aconteceu. Com grande atuação de Hulk e Helton o Porto venceu 2 x 1 e sagrou-se campeão português com 5 rodadas de antecipação. Detalhe pra campanha do Porto, são só 2 empates e o resto tudo de vitórias.

E por incrível que pareça, nenhum desses três jogos acima foram os responsáveis pelo título desse post. Eu havia lido nas notícias sobre a partida entre Napoli e Lazio pelo campeonato italiano. Um jogo que o Napoli venceu por 4 x 3 de virada, praticamente aos 45 minutos do segundo-tempo. Até aí, nenhuma surpresa. O Napoli faz a melhor campanha desde os tempos de Maradonna e Careca, e a Lazio também, não fazia uma temporada tão boa assim quando ainda tinha no seu time Verón, Nedved, entre outros...

Então fiquei curioso e fui atrás de videos da partida e enquanto fazia isso ia zapeando na tv e numa dessas trocas de canal vejo que em um dos canais de esporte ia começar o vt do jogo. Parei tudo que estava fazendo e fui assistir. E realmente, o futebol é incrível. O estádio San Paolo lotado, a torcida enlouquecida, vibrante, o cenário perfeito pra um grande jogo. A Lazio chegou a fazer 2 x 0. Os donos da casa empataram. Em seguida os visitantes marcaram um gol que não foi anotado. Aqueles lances que o chip na bola resolveria, pra avisar que ela ultrapassou a linha do gol. Isso não abalou a Lazio que logo após esse lance polêmico fez 3 x 2. O estádio que fervia novamente se calou, parecia um filme de drama. Em meio àquele silêncio todo, alguém deve ter acordado, e praticamente do nada, com o Napoli nocauteado em campo a torcida novamente enlouqueceu e de uma maneira que poucas vezes vi em estádios europeus começou a gritar e pular sem parar empurrando sua equipe. E deu resultado. Faltando 5 minutos pro fim do jogo o Napoli teve um penalti e expulsão de um jogador da Lazio. Cavani bateu e empatou. Estava formado o cenário da virada. Não preciso nem dizer como ficou o clima no estádio nesses 5 minutos finais de jogo. Foi algo absurdo. Aos 45 minutos, um balão lá de trás e uma raspadinha de cabeça na intermediária colocaram Cavani frente a frente com o goleiro Muslera da Lazio. Resultado? Um golaço do uruguaio. O seu terceiro na partida. Épico. O jogo, o Napoli e Cavani.

Agora o Napoli está a 3 pontos do líder Milan. O sonho do título permanece. Cavani é artilheiro do campeonato e será difícil ele permanecer por lá.

Enquanto isso, eu sigo agradecendo ao futebol. Obrigado, Futebol.

Estamos de volta !

Bom pessoal. Andei relendo meus posts anteriores e também influenciado por outras pessoas resolvi reativar o blog.

Mas agora ele vem um pouquinho diferente só. Além dos posts sobre futebol e outros esportes em geral, dessa vez também escreverei sobre poker (esporte da mente) e algumas vezes (raras) vou falar sobre eu, algo do meu dia-a-dia, coisas assim...

De vez em quando colocarei alguns videos também, seja pra comentar algo ou pra demonstrar alguma atividade.

Vamos ver até quando eu aguento. Espero que seja por muito tempo!

Nos vemos por aí!

Abraços.

sábado, 10 de abril de 2010

Criada a Liga Futsal RS

É com enorme prazer e felicidade que reproduzo a notícia abaixo.

Evandro Lunardelli

Amigos Internautas, hoje, 09 de Abril de 2010, é o marco de uma nova era para o Futsal Gaúcho. Dezoito equipes de tradição no Futsal do nosso estado fundaram a LIGA FUTSAL RS. O desejo da maioria dos clubes em atividade e de muitos inativos foi atingido, temos uma entidade regida pelos clubes e para os clubes. Agora poderemos discutir em todos os niveis a diminuição de custos e captação de recursos (patrocínios). O senhor Darcio Castro é o nosso primeiro presidente, Rudy Vieira (ACBF) 1º - vice e Vianei Hames (ASSOEVA) 2º - vice. Nos próximos dias o site oficial esta em atividade (www.ligafutsalrs.com.br).


Retirado de www.papito98.com

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O acaso ajudou Silas, mas Silas não se ajuda

O acaso ajudou Silas.

Ajudou quando lesionaram-se Souza, Leandro e Hugo.

Firmaram-se Jonas no ataque. Maylson no meio-campo. O jogo de Douglas começou a fluir.

Parte da torcida começava a confiar no treinador. Outra parte dizia que o time só havia se acertado porque os medalhões haviam se lesionado. Eu estava em cima do muro.

Borges também se machucou. O substituto natural era William, que nada mostrou. Enquanto isso, Mithyue vinha entrando e dando conta do recado. o meia-atacante fez boa dupla com Jonas. William lesionou-se e Silas novamente errou. Escolheu o insuficiente Bérgson para fazer o ataque. Mithyue era de fato a 4ª opção.

Silas já errara antes. Primeiro teve a coragem de dizer que Mario Fernandes era reserva na zaga e titular só na lateral-direita. Depois teve o episódio sobre Ferdinando, criticadíssimo por todos.

A insistência com Rochemback, a formação com dois volantes insuficientes tecnicamente (Ferdinando e Adilson) em detrimento à notória recuperação de William Magrão vinham tirando a paciência da torcida, e minha também.

No jogo dessa quinta-feira contra o Pelotas a coisa piorou. Silas teve o retorno pelo segundo jogo seguido de Hugo e de Leandro pela primeira vez depois de algumas semanas fora. E o que fez o treinador ? Colocou Hugo e Leandro no banco e Mithyue estava fora. O jovem meia-atacante estava fora da lista do jogo, não estava nas primeiras opções nem do meio e nem do ataque que novamente era formado por Jonas e pelo fraco Bérgson.

A derrota não é culpa integral de Silas. Há também a parcela dos jogadores. Porém quem os escala é o treinador. E Silas errou.

Silas nunca teve à disposição tantos jogadores de nome em sua curta carreira de treinador. E a pouca amostra que temos é preocupante. Desde o início da temporada ele dá claros sinais que não tem coragem de barrar os medalhões.

Cada vez mais penso que realmente o acaso arrumou o time do Grêmio. E agora com os grandes jogadores voltando, Silas não ajuda.

Silas está num ponto limite. Ou se comporta como um treinador de verdade ou logo logo sua passagem no Grêmio acabará.

E vai saber quando Silas terá outra oportunidade igual...